Pois é há já algum tempo que não aparecia por cá, mas hoje senti vontade de escrever por isso aqui estou!!!
Hoje fui ver o mar!!!
Estava em casa a vegetar até que às tantas apeteceu-me ir ver o mar, e lá fui...
Adoro ver aquele sol lá no alto a reflectir na água...é tão calmo, fico tão calma...acho que é o meu elixir... estes momentos são simplesmente únicos, tão simples e tão saborosos....para a próxima vou levar a máquina, quero registá-los...
No meu percurso à beira mar (ainda que não tenha sido bem, bem à beira), tive oportunidade de ficar comigo uns minutos, é bom quando ficamos só connosco mesmos.
No regresso, já no carro, liguei o rádio, como habitualmente faço, e estava a dar uma música à qual nunca tinha prestado atenção, aliás já tinha, mas acho que não da forma como dei...Your Song, versão R. Stuart, que para mim, bem melhor que a original, mas gostos à parte...a música é simplesmente LINDA, fiquei completamente petrificada pela música, e dei comigo no carro completamente envolvida pela letra e sonoridade da música...my song...
Curioso como uma coisa tão simples nos pode fazer tão bem à alma... às vezes acho que tenho uma mente super activa, não pára está sempre a pensar às vezes em coisas que não fazem o mínimo sentido, em pessoas que nunca vi, ou se calhar até vi, não sei...são coisas difíceis de explicar, mas também não perco tempo a tentar percebe-las, mas a verdade é no momento daquela música era eu comigo, sensação espantosamente bela...
Vou deixar uma espécie de conselho, não será bem um conselho, mas vejam como quiserem... Não fujas dos teus medos...não vale a pena fugir, eles só ficarão mais presentes, é verdade, eu sei, apercebi-me disse hoje, embora já o tivesse lido em livros, hoje e só hoje tive consciência disso...e agora começou a dar uma música que tem tudo a ver com o que estou a sentir...impressionante...Aceitar os nossos medos...essa é a chave... afinal aquilo a que resisto, persiste.
Bem, na volta não há coerência entre o que escrevi, mas paciência...
“ Quem foi que inventou o mar e o soube cruzar sem naufragar
Em nome de um Deus sem altar, talvez maior talvez o AMOR...”
Bem, por agora é tudo...
...eu volto