As Pessoas da Nossa Vida
Chamem-me lírica, esotérica, o que seja, mas acho que há pessoas que têm mesmo de fazer parte da nossa vida.
Como se tivesse escrito na palma da mão ou marcado a fogo no coração.
Às vezes chamo-lhe conspiração cósmica. Outras Amor. E quando digo Amor, projecto-o das mais variadas formas.
Há pessoas que aparecem, do nada, numa situação inesperada, numa altura pouco provável. Entram, sentam-se, ajeitam-se confortavelmente nas artérias do nosso coração e não saem. Nem têm de sair. Nem nós conseguimos conceber que saiam.
O que pode acontecer é irem conhecer outros corações, sentir outras respirações, conhecer vidas, viver a vida. Às vezes ficam longe muito tempo. O que não quer dizer absolutamente nada, porque o tempo não existe.
Mas entenda-se que a "distância" física não é, nem nunca será a "distância" de coração. As pessoas da nossa vida têm um lugar único no nosso coração. Único e intemporal.
Tenho uma relação engraçada com o meu coração e com as pessoas da minha vida.
Quando me chateio com o meu coração, trato-o por músculo, a minha máquina que de vez em quando tem ataques de loucura e autonomia. Quando fazemos as pazes volto a chamar-lhe o centro de tudo, porque no fundo não acredito em nada que não seja feito com coração.
Às pessoas da minha vida deixo-as ir e vir, como sempre gostei que fizessem comigo. Com a certeza de que o coração me rebenta no peito a cada pensamento, a cada lembrança, sorriso, olhar, confidência.
Com o vida percebi que há pessoas que surgem na nossa vida já com um bilhete de ida, sem dia marcado. E aprendi a não me entristecer com isso, nem a lamentar o que quer que seja.
Aprendi que a vida é demasiado bonita e "cheia" para me preocupar com coisas que não servem para mais nada a não ser nos dar dores de cabeça.
Aprendi a ser muito mais calma. A relativizar. A não entrar em despiques idiotas que só nos tornam seres piores. Aprendi que a indiferença pode não existir de todo, mas também aprendi a virar a cara, serenamente, quando assim tem de ser. Aprendi que os amigos são "seres perfeitos" que estejam longe ou perto, dão tudo por nós.
A amizade não vide de cobranças. O amor também não cobra nada, ou então sou eu que de facto sou uma abençoada. Aprendi a ser feliz com as coisas simples da vida.
Este post retrata uma parte dos pensamentos que tive neste dia em que olhei à minha volta e me senti simplesmente Feliz!
Por agora é tudo...
... eu volto!
Beijos, Dark Moon
Como se tivesse escrito na palma da mão ou marcado a fogo no coração.
Às vezes chamo-lhe conspiração cósmica. Outras Amor. E quando digo Amor, projecto-o das mais variadas formas.
Há pessoas que aparecem, do nada, numa situação inesperada, numa altura pouco provável. Entram, sentam-se, ajeitam-se confortavelmente nas artérias do nosso coração e não saem. Nem têm de sair. Nem nós conseguimos conceber que saiam.
O que pode acontecer é irem conhecer outros corações, sentir outras respirações, conhecer vidas, viver a vida. Às vezes ficam longe muito tempo. O que não quer dizer absolutamente nada, porque o tempo não existe.
Mas entenda-se que a "distância" física não é, nem nunca será a "distância" de coração. As pessoas da nossa vida têm um lugar único no nosso coração. Único e intemporal.
Tenho uma relação engraçada com o meu coração e com as pessoas da minha vida.
Quando me chateio com o meu coração, trato-o por músculo, a minha máquina que de vez em quando tem ataques de loucura e autonomia. Quando fazemos as pazes volto a chamar-lhe o centro de tudo, porque no fundo não acredito em nada que não seja feito com coração.
Às pessoas da minha vida deixo-as ir e vir, como sempre gostei que fizessem comigo. Com a certeza de que o coração me rebenta no peito a cada pensamento, a cada lembrança, sorriso, olhar, confidência.
Com o vida percebi que há pessoas que surgem na nossa vida já com um bilhete de ida, sem dia marcado. E aprendi a não me entristecer com isso, nem a lamentar o que quer que seja.
Aprendi que a vida é demasiado bonita e "cheia" para me preocupar com coisas que não servem para mais nada a não ser nos dar dores de cabeça.
Aprendi a ser muito mais calma. A relativizar. A não entrar em despiques idiotas que só nos tornam seres piores. Aprendi que a indiferença pode não existir de todo, mas também aprendi a virar a cara, serenamente, quando assim tem de ser. Aprendi que os amigos são "seres perfeitos" que estejam longe ou perto, dão tudo por nós.
A amizade não vide de cobranças. O amor também não cobra nada, ou então sou eu que de facto sou uma abençoada. Aprendi a ser feliz com as coisas simples da vida.
Este post retrata uma parte dos pensamentos que tive neste dia em que olhei à minha volta e me senti simplesmente Feliz!
Por agora é tudo...
... eu volto!
Beijos, Dark Moon
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